“O olhar dum bicho comove-me mais profundamente que um olhar humano. Há lá dentro uma alma que quer falar e não pode, princesa encantada por qualquer fada má. Num grande esforço de compreensão, debruço-me, mergulho os meus olhos nos olhos do meu cão: tu que queres? E os olhos respondem-me e eu não entendo...Ah, ter quatro patas e compreender a súplica humilde, a angustiosa ansiedade daquele olhar! Afinal...de que tendes vós orgulho, ó gentes?”
Florbela Espanca
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2 comentários:
E ainda há quem lhes chame cabrões. Isto realmente há gentinha para tudo.
O meu rima com cabrão e às vezes é mesmo isso que ele é.
Mas aquele olhar...
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